22.3.10

Mundo, mundano, mundos, aqui.


É bom imaginar o mundo...
Isso depende, é claro, de seu humor.
Mas de um modo geral, é bom fazê-lo.
Podemos adicionar cores, diversos fundos, sendo eles obscuros, pitorescos, românticos, divertidos.
Podemos adicionar personagens de diversas formas, personalidades, humor, e tudo aquilo que se tem vontade de criar em cima de apenas um deles, ou em todos.
Pode-se ter apenas um monólogo, sobre a filosofia da vida, ou sobre uma noite mal dormida, ou um amor platônico. Ou ainda, tem diversos diálogos, loucos, fora da realidade, tristes, fascinantes, e até mesmo, bobos.
É, de fato imaginar o mundo é bom.


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Sem título.

Dentro da torre mais baixa daquela pequena vila,
Havia um homem descrente e melancólico,
Louco por uma velha pilha,
De jornais antigos e católicos.

Ele era apaixonado pela imagem que neles estava,
Não sabia exatamente quem era,
Mas apaixonado era,
Pela imagem velha que ali restava.

Nada mais lhe importava,
Pelo fato de aos jornais não ter acesso,
Sua melancolia aumentava,
Pelo modo como de lá estavam sendo retiradas, seu processo.

No último instante,
A imagem foi andando,
Através de um moribundo rastejantes,
Que de lá as estava retirando.

E o homem que tanto desejou a mesma,
Olhava frustrado ao acontecimento,
Suas pernas não se moviam. Tolo, besta!
Perdera a imagem que tanto lhe trazia sentimento.

-Marina Queiroz.

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As rimas estão terrivelmente mal feitas, mas é que certos acontecimentos pedem textos específicos, não é nada demais, mas estou com vontade de ficar escrevendo, enfim, formigas nos dedos. Estou rindo demais, fato, porque este é o pior texto que já escrevi, mas não vou apagar, afinal, hoje quero dividir a vergonha alheia. (ainda rindo), que bela merda!!

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