31.1.10

Dj Club #1


Porque como sempre, a DJ Club veio a ser a primeira opção de balada, e portanto, a primeira do ano! Foi awesome como sempre, além do Kid Vinil dando o ar da graça na discotecagem que estava ótima!
Cansada e com sono, fato, mas valeu!

Dose

Porque tem dias em que tudo parece estar perdido,
Parece estar se soltando por entre todos os poros,
Parece estar escurecendo.

Parece não ter mais graça,
Parece estar longe e inalcansável,
Parece infindável.

Parece estar decaindo,
Parece estar em outra realidade,
Parece estar na solidão.

Mas nada como a noite, que sempre muda algo,
E depois de algumas boas e altas músicas,
Após algumas cervejas,
E uma dose de tequila caprichada (risos).

A noite passa a ter outra visão,
Parece que de repente todas as luzes resolveram se acender juntas,
Parece que todas aquelas pessoas sem graça somem em segundos e dão espaços a novas mais bonitas e interessantes.

Parece agora, que o ambiente está sob você,
E tudo se concentra no seu pensamento,
No que você deseja,
Você de repente se encontra,
De repente se vê,
Se sente,
Se percebe alguém.

De repente se tem o comando de tudo,
De todos,
Menos de você mesmo,
Pois agora tudo é válido,
Tudo é positivo,
E nada mais vai ser ruim.

Não enquanto o gosto da tequila estiver na sua saliva,
E você,
Estiver sorrindo loucamente,
Esperando a próxima música,
O próximo beijo,
O próximo acesso de gargalhadas.

É, tudo está muito bonito agora,
Muito atraente.
Aquele beijo tão esperando vem agora em sua direção,
A música desejada está tocando ao mais alto som,
E a gargalhada está invadindo sua garganta com tanta força, que chega a ser viciante.

E o dia seguinte...

Acorda com sono e cansaço,
Com sede e fome,
Com lentidão e exausto.
Mas agora com um certo ar de graça,
Certo ar de lembranças da noite passada.


-Marina Queiroz

27.1.10

...

Há certas coisas e pessoas, que de fato, são impossíveis de se esquecer.

26.1.10

22:36

Há um certo receio,
Uma certa dúvida,
Uma certa curiosidade,
Certa temerosidade,
Certo medo.

Há desejos,
Há questões,
E vontades,
Que no momento não podem ser satisfeitas,
Ao menos cogitadas,
Não?

Nada é perfeito, e chega a ser assustador o modo como tempo anda passando, nada mais é tão intenso quanto antes, pode ser bem vivido, mas parece que já e foi há muito tempo, o que nos passa uma certa melancolia, uma certa vontade de voltar um pouco ao tempo, este, que anda nos engolindo cada vez mais, o que assusta demais!
Essa coisa de um querer engolir o outro, esse sistema hipócrita e inverso que vivemos, é tudo tão superficial, tão sem essência, triste, triste.

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Estou melancólica hoje, até mais, bateu uma deprê, uma tristeza repentina, resultado do meu emprego, que nem sei mais como vai ser, sem ânimo ou pique, sem entusiasmo ou vontade, mas fazer o quê?
Sei lá...

25.1.10

Play Rox!



O Domingo definitivamente foi produtivo!!

Tudo começou meio atrapalhado, meio sem saber o por quê de certas coisas, meio sem vontade de nada, meio sem querer.

Mas enfim, fomos ao playcenter!

E foi hiper divertido, me superei com alguns brinquedos (risos), mas foi ótimo, fora a super chuva, as risadas, piadinhas negras, e um clima agradabilíssimo! Adorei, de verdade, foi ótimo!

Para fechar o dia, ou melhor, a noite, esfiha, sim, porque após um longo dia de bagunças mil, nada como uma boa esfiha, e de quebra, uma tortinha de limão (hahaha).

A verdade é que as pessoas de fato fazem o lugar, e com vocês é diversão na certa!

Parabéns Sampa!


Podem falar bem ou mal,
estar crentes ou descrentes,
acreditar ou não,
imaginar ou se desiludir,
mas São Paulo, é São Paulo!
É onde tudo e mais um pouco pode acontecer,
do santo ao insano,
tudo vem à tona,
tudo vem muito rápido,
sem limites para a velocidade,
mesmo com as malditas câmeras de avenidas e ruas,
mesmo com a falta de iluminação de algumas delas,
mesmo com um bando de bêbados as atravessando,
mesmo com milhares de carros passando todos os dias pelas mesmas.
São Paulo é São Paulo!
E nada pode ou deve mudar isso,
podem dizer que é imunda,
estressante e demasiada barulhenta,
mas a verdade, é que,
quanto mais respiramos poluição,
quanto mais filas e estresse nos é aplicado,
o vício aumenta,
é impossível ficar estático à tudo isso,
é impossível não perceber ou notar.
É impossível não amar Sampa!

456° Aniversário de São Paulo!!



23.1.10

14:53

Ontem a sexta-feira foi produtiva, conversas e risadas, olhares e gestos engraçados, foi ótimo!
E sim! Fiz o tão esperado piercing no tragus, ficou uma gracinha e tudo, mas que dói, dói, e muito!!
Mil vezes pior que alagador, quase chorei, mas resisti fortemente!! (risos)

Conversas longas e curtas, esclarecedoras e bobas também!
O que eu quase não gosto...hunf!


Três meses, de você, três meses com você..., é, como eu aguento?
(risos²).

That´s it!

20.1.10

Addicted

I´m really addicted in your eyes,
I´m addicted in your words,
I´m addicted in your face,
I´m addicted in your mouth,
I´m addicted in your kiss!

And I´m also addicted...

In your way,
In your beautiful and crazy dreams,
In your sweetness,
In your way to say "love",
In your way to be my boyfriend.

I´m really addicted on this.
And I really want this for a long time, be with you, my friend, my boyfriend, my crazy dream, my love

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Só escrevi em inglês porque estava morrendo de vergonha de postar, esse tipo de texto é bem mais difícil, sei lá...
Mas é isso!
See ya.

18.1.10

Cineminha - 1° filme do ano


Estou ainda com pensamentos furtivos em Robert Downey Jr.
Fui ao cinema assistir Sherlock Holmes ontem, e não me decepcionei nem um pouco, a direção está ótima, a trilha sonora bárbara, o que é meio difícil falar a respeito, porque de fato surpreendeu, a direção de fotografia idem, excelente, e o elenco, dispensa comentários. Estou ainda mais apaixonada por Downey (que diga-se de passagem está lindíssimo no filme...ai ai), e Rachel McAdams, que está linda também, como sempre. O figurino foi uma das coisas que mais chamou atenção, já que trata-se de um filme de época, gostei muito de tudo, e o elenco ficou muito bacana dentro de cada personagem específico.
Recomendo!!

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Ansiosa para o show da Cachorro Grande, afinal o primeiro filminho do ano foi excelente, espero que seja assim também com o primeiro show!!

Boa noite!

17.1.10

Domingo. Domingo[?]



De repente, num salto, ela se levantou, e com esforço abriu seus olhos, no mesmo instante, sua cabeça começou a pesar, e ela novamente os fechou. Minutos depois, vez uma nova tentativa, mas sem sorte. Mais alguns minutos, e com todo o esforço que lhe sobrara, os abriu, e olhou para o teto, onde viu a pintura de um desenho estranho, se sentou, ainda com dificuldade, e olhou para a cama, viu que estava somente com a roupa de baixo, e que aos pés da cama dormiam dois corpos que ela desconhecia.

Resolveu se levantar, sem acordar os dois estranhos que lá estavam. Ainda somente com as roupas de baixo, ela foi andando nas pontas dos pés até a porta, girou a maçaneta cuidadosamente e saiu.

Ao avistar o outro cômodo, algo a surpreendeu. Haviam corpos de conhecidos e desconhecidos agora, a sala, do pequeno apartamento, cheirava a jornal velho, uísque ainda mais velho, e café, café novo. Ela escutou um barulho, e seguiu este mesmo. Chegou a cozinha, e viu que a máquina do café estava ligada, o cheiro a invadiu, ela se sentou na pia, acendeu um cigarro, que ela tinha pego do bolso de alguém, e deu o primeiro trago, abaixando o olhar e observando suas pernas, que estavam realmente mais brancas ultimamente, porcelana até, estavam bonitas.

Foi pega de surpresa, quando subiu o olhar e viu um corpo parado à soleira da porta, era sua amiga, total e completamente descabelada, usando somente uma calcinha e uma camiseta muito maior do que seu tamanho. A amiga lhe abriu um sorriso malicioso, e ansioso ao mesmo tempo:

-De nada me lembro. E começou a rir baixo.

-Idem, de nada me lembro. E ela começou a rir junto.

A máquina parou de fazer barulho, o café estava pronto, elas pegaram dois copos, se serviram de café, ela, estava ainda fumando, sua amiga, a observava.

Minutos depois, as duas, nas pontas dos pés, procuravam por suas vestes, foi difícil a busca, mas encontraram tudo, as vestes, os pertences, e um moço alto, magro, de camisa xadrez velha e calça jeans surrada as observando.

A amiga, começava a vestir seu shorts, olhando diretamente para ele, ela, abotoava sua blusa, e se abaixava para pegar a calça jeans.

Ele, continuava a observá-las, a amiga, sorria graciosa e maliciosa para ele, ele respondia com o mesmo sorriso, ela entortava a boca.

A amiga, se aproximou do rapaz, o encostou na parede e o beijou, ainda com a braguilha do short aberta, ele, a beijou da mesma forma, ela, os observava, e se dirigia à porta.

A amiga e o moço ainda se beijavam, ela, abriu a porta e ao mesmo tempo sentiu algo segurar seu pulso, o rapaz a encostou na parede e começou a beijá-la, a amiga, sorria, com todas as intenções possíveis. Ela, sem se preocupar, começou a responder ao beijo.

A amiga, fechava a saia, e a puxava para fora do apartamento minutos depois, ela, saia dando risadas, a amiga, havia pego uma garrafa de uísque, as duas, desceram as escadas, seguiram para um caminho desconhecido, ela, já não queria mais um rumo, a amiga, acendia o primeiro cigarro da manhã, e as duas, num sorriso cúmplice, seguiram para um outro estranho apartamento, com desconhecidos, mas certamente, com diversão garantida.

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Baseado num filme...rs. Acordei inspiradinha!!

Domingo quente, folhas de papel escritas, o quarto meio bagunçado, as unhas, pintadas de azuis, e milhões de idéias na cabeça. É o domingo está ficando divertido.

11.1.10

Reinvenção

Reinvenção

A vida só é possível reinventada.

Anda o sol pelas campinas
e passeia a mão dourada
pelas águas, pelas folhas...
Ah! tudo bolhas
que vem de fundas piscinas
de ilusionismo... — mais nada.

Mas a vida, a vida, a vida,
a vida só é possível
reinventada.

Vem a lua, vem, retira
as algemas dos meus braços.
Projeto-me por espaços
cheios da tua Figura.
Tudo mentira!
Mentirada lua, na noite escura.

Não te encontro, não te alcanço...
Só — no tempo equilibrada,
desprendo-me do balanço
que além do tempo me leva.
Só — na treva,
fico: recebida e dada.

Porque a vida, a vida, a vida,
a vida só é possível
reinventada.


-Cecília Meireles.

10.1.10

Alice

Ontem, após mais um episódio alterada (risos), fui chamada de Alice, sim, a Alice do País das Maravilhas, mas uma pergunta crucial me importunou no momento, porque na obra, Alice se perde, se desespera, e acontece toda aquela odisséia já conhecida, mas ainda sim, ela está no País das Maravilhas, e eu, no ápice de confusão, me perguntei o por quê, de Alice?

E percebi que era somente pela aparência mesmo, somente pelo vestido que eu estava usando na ocasião, e pelo modo como agi, mas fora isso, nada a mais, pois Alice não tem olhos vazios, Alice não precisa pensar, pensar, pensar, Alice não precisa se concentrar em dizer palavras específicas ou analisar com quem ela está andando, pois ela ainda é uma menina, não tem total noção do lugar em que está, não sabe o que acontece, está alienada na história, Alice encontra a saída, Alice conhece seres diferentes neste interim, e eu?

Continuo aqui, com olhos abertos e atentos, mas não à tudo exatamente, eles estão meio vazios, admito, meus pensamentos, já não sei como funcionam, preciso de um casulo, para colocá-los lá, deixá-los um instante longe de mim, fora do ar, preciso de liberdade em minha mente, o que por enquanto, parece estar difícil, mas não vou desistir, ao menos por hora.

Foi divertido ser comparada à ela, já que sou tão ou mais confusa do que a própria, Alice, é aquela, do País das Maravilhas..

8.1.10

Reflexo

Logo cedo, em uma manhã um tanto confusa, não fazia nem sol, nem frio, estava escuro ainda, meio fresco o ar.
Ela entrou no ônibus, rumo ao trabalho, pagou, passou pela catraca, e ficou em frente à porta de saída, aguardando a hora em que iria desembarcar. Quando algo a chamou atenção, seu reflexo na porta do ônibus. Justamente seu reflexo.
Ela se atentou aos mínimos detalhes, começando de seus pés, ela observou, e viu que eles ainda eram iguais, o mesmo tipo de tênis que ela sempre gostara de usar, com o mesmo tipo de laço, logo após, subiu a visão para suas pernas, essas que ela não havia reparado, mas estavam longas e vistosas, de aspecto muito bonito dentro daquela calça jeans um pouco mais justa, depois observou a parte superior de seu corpo, e o que vira, fora uma outra pessoa, ela já não possuía aquele corpo juvenil de outrora, havia encorpado, seu colo estava bonito no discreto decote de sua camisa pólo, que usara para trabalhar, seus braços longos, juntamente com suas mãos e dedos, que não haviam mudado muito, desde sua meninice, e por fim, ela se olhou nos "olhos", através do reflexo, e observou o quanto estivera mudando, o quanto estava diferente, definitivamente, aquele olhar pueril, de criança, havia desaparecido, no lugar dele, haviam dois olhos castanhos escuros, observadores, calmos, que se moviam com pequenos ruídos, pequenos movimentos, olhos atentos estes. Observou sua fisionomia por completo, e viu que de fato, aquela menininha que outrora estava completamente guiando-a, estava agora em seu interior, e apenas lá, já fora totalmente seu, um dia.
Agora, ela observava seus lábios, que haviam sido tão calados antes, agora, exibiam uma nova coloração, o batom que ela comprara no dia anterior, os lábios que agora, ela abria para citar ou comentar sobre algo, os lábios que agora, possuíam outra finalidade, serviam para os longos beijos que ela tanto ansiava, agora, ela já não era mais aquela menina de outrora, mas também não era a mulher que se olhava no espelho e se definia, ela ainda não saberia dizer o que é, quem era exatamente.

5.1.10

...Sei lá

De repente, a melhor opção, é a minha cama, com uma bela xícara de café, chocolates, e um livro.
De repente, nada mais faz sentido, e eu passo a desentender o que eu tinha montado em mente.
De repente, eu acho que nada mais vale a pena, nem palavras são suficientes.
De repente, eu me dou conta uma vez mais, nada consola o vazio.
De repente, eu já não possuo mais nada, apenas esses pensamentos, apenas ilusões.
De repente, tudo acabou.

De repente, eu fico aqui esperando, mas nada vejo.
De repente, ainda esperando, caio em mais uma tolice.
De repente, posso até ver algo, alguém, mas eles já não me enxergam.
De repente, estou caindo.
De repente, não adianta mais tentar, ninguém me ouve, ainda caindo.
De repente, tudo se acaba.

De repente, eu já nem lembro mais quem sou.

-Marina Queiroz

4.1.10

19:49



Inspiração para o início da semana...

Cat Power, divina como sempre.

Porque na falta de um bom violão, na falta de dom para o canto, e nas horas de tédio desesperador, há sempre uma boa música, uma luzinha no final deste túnel...(risos)

Isso porque 2010 seria diferente..., estou vendo. Tudo de novo, acordar cedo, aguentar conversinhas fúteis, pessoas ainda piores, e outras cositas mais. Até quando?

Preciso de um emprego novo, alguém? Alguém?¬¬

3.1.10

Máscara

Shhh!
Cuidado, ela vai tirar a máscara!
Shhh...

Não deixa ela te ouvir!
Shhh...

Ela não pode nos ver!

Por que se esconder atrás de máscaras?
Por que o fazer?
Por que não permanecer de cara e olhos límpidos?
O que uma primeira impressão não faz?

São mil e uma perguntas para simples e poucas respostas.
Eu queria tanto entender o que causo.
Eu queria tanto entender o que perturbo.
Mas ainda não me é permitido.
Está escondido.
No fundo desta mesma máscara.

Ela,
A máscara, pode ter mil e um significados, somos humanos afinal, poxa, temos o direito de nos transformar em algo, alguém, alguma hora, um dia quem sabe.
É tudo muito amplo, quase infinito, e só porque sinto vontade de brincar com minhas outras "personalidades", sou banalizada por isso?
Não, me recuso a aceitar.
Não o irei fazer.
Não irei escutar.

Sim, eu adoro brincar de ser um outro alguém, de assumir um personagem que está fora de mim, que fica só nessa criatividade que as vezes me aflora com muita força.
E eu, o irei fazer, sempre que sentir necessário, sempre que sentir vontade, sempre que meu humor o permitir.

Afinal, para que servem as máscaras?

2.1.10

Ele&Ela


Estavam os dois,
Nos degraus escuros,
Daquela fria escada.
Ele,
Começa a toca-lá,
Ela,
O fitava abrindo um sorriso.
Ele,
Invadia o corpo dela com as pontas dos dedos,
Ela,
Fechava os olhos devagar.
Ele,
Desabotoava o botão da calça dela,
Ela,
O tocava no alto das pernas.
Ele,
Baixava o zíper da calça dela,
Ela,
Ainda o tocava, com os olhos fechados.
Ele,
Percorria os dedos até o íntimo dela,
Ela,
Controlava a respiração,
Ou tentava fazê-lo.
Ele,
Tirava delicadamente a calça dela,
Ela,
Tirava delicadamente a camisa dele.
Ele,
A possuía com mil palavras e olhares de amor,
Ela,
O beijava em resposta.
Ele,
Continuava a possuí-la,
Ela,
Mal respirando, esboçava sorrisos.
Ele,
Transformava aqueles dois corpos,
Ela,
Ofegava, chegava a gemer de delírios.
Ele,
A beijava com prazer,
Ela,
Sorria para ele.
Ele,
Suava e respirava alto,
Ela,
Já não sabia mais aonde estava.
E o êxtase veio,
Olhos fechados,
Sons abafados,
Corpos suados,
Pensamentos acalorados...
E na janela daquele andar,
Escorriam pequenas gotas daquele louco suor,
Nos degraus escuros,
Daquela calorosa escada.
-Marina Queiroz
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Depois da majestosa chuva, que eu tomei, diga-se de passagem, afloraram algumas palavras, aí, saiu algo assim...
Ou será que foi a realidade?
Já não me recordo, não conto. (risos)

18:34

Cá estou, estamos, em mais um ano, onde todos os votos são renovados, ou ainda, criados.
Onde toda a esperança, todos os desejos são desesperadamente feitos, em busca de um ano perfeito, onde tudo possa mudar, possa ser novo, como se acontecesse assim, num estalar de dedos. Há esperança ainda, isso é fato, mas há muita hipocrisia também, muita falta de coerência, muita falta de vontade.
Fadiga, fadiga...ainda estou com ela, por incrível que pareça, apesar de ter diminuído (risos).
O começo deste ano, as primeiras horas foram divertidíssimas, bebemos, brincamos, rimos, nos preocupamos, valeu tanto a pena, valeu tanto tê-los por perto. Foi divertido!
Espero de verdade que este ano seja um pouco menos hipócrita do que ano passado, onde eu a cada dia percebo que as pessoas não são confiáveis, triste, eu sei, mas é a nossa realidade.
Feliz Ano Novo à todos!
Por que não?

Have fun!