26.2.09

Tua mão acariciava a minha nuca,
E eu quase caía em contradição,
Estas mesmas mãos iam descendo pelas minhas costas,
Meus olhos quase fechados,
Beijos no rosto,
Ia me iluminando,
Mãos dadas,
Felicidade,
Um longo, terno e carinhoso beijo na boca,
Pernas trêmulas,
Olhar mais que penetrante,
Foi-se o último suspiro...

E quando menos percebi,
Já estávamos, as duas,
Na cama,
Corpos grudados,
Corpos suados,
O único som audível,
Era o conjunto de gemidos, palavras mal pronunciadas e respiração alterada,
Que saía de nossas bocas,
Ela me olhava de tal maneira,
Que eu, tola, não conseguia me concentrar,
Tuas mãos,
Teus dedos,
Teu lábio,
Tua língua,
Invadiam meu corpo de maneira assustadora,
Ela começou a beijar meu rosto,
Tocando o interior de minhas coxas,
Falando besteira,
E eu,
Cada vez mais excitada,
Já não comandava mais meu corpo,
Meus atos,
E em um louco impulso,
Toquei em seu ponto secreto,
Comecei a acariciar teu corpo,
Procurando conhecê-lo melhor,
Procurando mais uma característica única e exclusiva tua,
E quando pensei que tinha achado o ponto,
Ela me invadiu assim,
De uma só vez,
Mal lembro o que pronunciei,
Já tinha me perdido,
Estava no topo do paraíso e do inferno ao mesmo tempo,
Já não sabia aonde estava,
Foi assim, durante toda aquela tarde...

Quando nossos corpos finalmente molhados estavam,
Quando o último suspiro foi dado,
O último beijo trocado,
Ela se levantou,
Totalmente nua,
Abriu um lindo sorriso,
Ascendeu o cigarro,
E se encontrou no parapeito da janela,
Observando o pôr-do-sol,
E lá permaneceu por algum tempo,
Até que o cigarro acabou,
Os pensamentos se estagnaram, por hora,
E a noite começara a chegar...

Ela veio em minha direção,
Segurou minhas mãos,
Me levantei,
Nos beijamos mais uma vez,
E ela fez um convite,
Falou baixo,
Mordiscando o lóbulo da minha orelha,
Eu,
Devolvi com um olhar de "sim",
E voltamos para aquela atmosfera,
Para o louco suor...

Afinal, a tarde acabara agora,
E a noite estava ainda dando as boas-vindas...

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Dúvidas muito sérias com relação a postagem este texto, mas fazer o que, os dedos estavam coçando insistentemente, sei que a qualidade não é lá essas coisas, mas...
Mais um texto piegas e um tanto quanto sem nexo.

Sono, muito sono...

21.2.09

carnaval?

Hehe...os planos para o carnaval foram totalmente modificados, motivos?
Nenhum que realmente valha a pena citar.
Mas a verdade é que estou pouco me importando, tive uma excelente semana (Graças a Deus!), e a sexta-feira foi bem interessante, portanto, dane-se a viagem...
Nada de bom neste sábado, apenas o sono de sempre.

4.2.09

dezesseis e cinquenta e dois



Achei um luxo e nada a mais (sexy talvez?)

dezesseis e quarenta e oito

Finalmente, após um longo tempo acordei de bom humor, acho que estava precisando realmente voltar para a faculdade, eu sei que as vezes reclamo, acho chato, mas ao mesmo tempo, aquele burburinho, aquele movimento todo acaba atraindo o meu olhar, encontrei meus amigos, minha sala, bem, ela permaneceu estática, posso até dizer que mais chata do que no ano passado, mas eu ignoro, finjo não ver, tenho de aguardar até semana que vem, espero que pessoas interessantes apareçam, ao menos.
Estou me sentindo leve, algum aspecto positivo está começando a crescer, não sei ao certo aonde ele se localiza, mas está crescendo. Agora o ano definitivamente começou (para mim).
Espero ao menos tentar afastar "isso" que quer me perseguir à todo momento.
Mais um início de ano, talvez um novo começo...


*o texto ficou péssimo, mas precisava escrever..rs

3.2.09

dezesseis e cinco

Não quero mais falar, nem sentir, não quero descrever, ou ao menos; pensar.
Estou farta de tudo, ou de todos, não sei, quem sabe até, os outros estejam fartos da minha absurda capacidade de não saber me expressar ou falar, simples assim, as pessoas se surpreendem umas com as outras a todo momento, e há surpresas a todo instante o que me deixa profundamente deslocada, acho que a palavra da semana se define muito simples: solidão.


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