30.9.09

Mais um mês terminando, mais um dia na metade...Até que setembro foi agradável, tirando isso ou aquilo.
Não tenho nada de mais a escrever, somente minha falta de atitude e incapacidade de falar quando de fato se faz necessário. Fora isso, acho que anda tudo em seu lugar, ou quase.
Não muito do que me queixar, afinal, semana que vem estarei com meu novo all star, já é um motivo e tanto para sorrir.
Não tinha o que falar, o texto ficou pobre e sem nexo, para quem não sabe sobre a situação atual, mas acho que ficará assim mesmo.
Talvez eu poste algo mais tarde, se a preguiça não me atingir.

27.9.09

Comentário alheio (?)

Já faz tempo que eu não sei muito bem o que dizer, há que hora dizer, e em que dia dizer, anda tudo meio confuso por aqui, não consigo parar de pensar em quais conselhos dar, quais músicas cantar, já que tantas andam circulando por minha mente, nem sei ao menos que dia é hoje, e o porquê de estar usando tantas vírgulas.
Não sei se falo, se me calo, se me mostro, se gosto, se desgosto, se amo, se odeio, se finjo, se digo a verdade, se me faço de boa, ou de má, ou ainda de verdadeira, ou cética, sei lá, acho que me faço de tudo as vezes, ou me faço de nada.
Ah...sei lá, para que ficar pensando tanto?
Cogitando tanto?
Faz tempo que eu me encontro nestas tantas entrelinhas, faz tempo que eu acordo com dúvida em pelo menos um aspecto da minha vida, faz tempo que eu acordo assim, cheia de interesse, ou cheia de desânimo, com vontade de sorrir, ou de não olhar na cara de ninguém.
Faz algum tempo que...

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Este fim de semana anda bom até..., ontem ao menos foi muito bacana!
Ajudei a arrumar a casa pela manhã, um saco, como sempre, mas até que não foi dos piores dias, teatro a tarde, inclusive, farei a propaganda.
A peça chama-se Espiral do Tempo, as 16 horas aos sábados e domingos, entrada franca. Teatro do Sesi, Av. Paulista.
A noite, inauguração da loja de uma grande amiga, que está de parabéns, tudo está lindo e as roupas idem. Pretendo comprar vestidinhos novos, logo.
Ah...acho que foi isso, não vou ficar também citando detalhes e mais detalhes, afinal, isso não é um diário, right?

23.9.09

Pedaço de um pensamento.

É de manhã,
Ainda muito cedo.
Meus pés estão gelados,
E a gaveta de meias está muito distante.

Olho para Alfredo, o meu gato,
Todo jogado aos meus braços,
Posso me mover do modo mais grosseiro,
Que ele provavelmente, nada fará,
Ele está tão quente que tenho até dó de assustá-lo,
Mas não há outra opção;
Meus pés congelam!

Me levanto,
Pego o par de meias,
As calço,
Vou até o banheiro,
Faço meu xixi matinal de todo dia,
Lavo minhas mãos,
Me olho no espelho...

Não consigo ter uma visão clara do que estou vendo,
Meus cabelos desgrenhados ao extremo,
O delineador,
Que na noite passada fizera sucesso,
Está contornando meus olhos por inteiro,
Estes, estão bem pretos,
Efeitos da maquiagem borrada, é claro.
Mas meus lábios,
É,
Meus lábios... estão intocados,
Estão vermelhos,
Carnudos,
Atraentes,
De fato o batom é bonito.

Ameaço um sorriso,
Minha face vai se modificando,
Tento sorrir de verdade,
Me sinto mais bonita,
Talvez até,
Mais mulher.

É engraçado me ver desta forma,
Mais mulher,
Sendo que aqui por dentro,
A interpretação é diferente,
É mais lúdica,
Acho que me perdi nesses pensamentos,
Nesta visão,
Ando falando por demais...
(risos)

21.9.09

Rua

Show com você?
Não.
Café com você?
Não mesmo.
Cinema com você?
Nem sob ameaça.

Eles estavam encostados na árvore mais velha que tinha naquela rua sem saída, escura e fria.
Ele a olhava.
Ela, desviava.
Ele, a convidava mais uma vez:
-Vamos, só um café?
Ela o olhava furiosa:
-Já disse que não.
Ele, tentava abraçá-la.
Ela, o empurrava enfurecida.
Ele, soltava as mãos dela e saía pela rua afora.
Ela, o puxava fortemente pela camisa velha.
Ele, a olhava interrogado.
Ela, o beijava com força, brava.
Ele, se divertia com aquela fisionomia.
-Te odeio. Ela dizia.
-Idem. Ele respondia
-Sai daqui. Ela estava muito nervosa consigo.
-Eu saio.
E num impulso, ele a encostou na árvore, olhando diretamente em seus lábios. Ela tentou escapar. Ele a pressionou ainda mais. Ela já não conseguia mais resistir. Ele a beijava no pescoço, ela, o mordia em resposta. Ele a olhava inocentemente, ela, possuía a cólera. Ele, sorria com a beleza dela, ela, sorria com malícia.
-Quero mais. Ela disse num ímpeto.
E quando ele estava prestes a possuir aquele corpo tão desejado, quando ela finalmente fechava seus olhos aguardando a resposta, o despertador tocou.
Ela, acordou mais uma vez frustrada, com todo o desejo ainda carregado naquele corpo pequeno e delicado.
No outro lado da cidade, ele, acordava assustado, cheio de desejo, farejando aquele cheiro.
Ela mordeu o lábio inferior, lembrando do sonho.
Ele se ajustava na calça.
O telefone tocou.
Ela não esperou o segundo toque.
Saíram os dois, de súbito.

A árvore,
A rua,
Duas sombras,
Um beijo roubado,
Duas sombras,
Movimentos misteriosos,
Duas sombras,
Desaparecidas na fraca iluminação daquela rua sem saída, escura e fria.


Marina Queiroz.

13.9.09

Brincadeira

Eu já sei,
Quando acordar, o cheiro do café não estará entrando no meu quarto,
Eu já sei,
Quando acordar, o seu rélogio de pulso não estará na mesinha de cabeceira,
Eu já sei,
Quando acordar, não irei escutar o barulho do chuveiro,
Eu já sei,
Quando acordar, não irei observar o modo como você respira,
Pois é, eu sei,
Quando acordar, você já terá ido.

Ainda não sei,
Como você aguentava as minhas tolas palavras,
Ainda não sei,
Como você aguentava aquelas minhas gargalhadas estranhas,
Ainda não sei,
Como você aguentava minhas drásticas mudanças de humor,
Ainda não sei,
Como você conseguia tomar aquele café que eu havia feito há dias,
Eu, ainda não sei,
O que lá você fazia.

Aliás, eu sei bem, o que nós dois lá estávamos fazendo,
Estávamos brincando de se gostar,
Brincando de se amar,
Brincando de se tocar,
Brincando de se olhar,
Brincando de se testar.

Aliás, eu sei bem, o que nós dois ainda fazemos,
Nós brincamos de se machucar,
Brincamos de se magoar,
Brincamos de se chocar,
Brincamos de nos odiar,
Brincamos de nos afastar.

Ainda insistimos nesta tola brincadeira de nunca dizer o que é de verdade, ou que é de mentira.
Ainda insistimos em apenas deixar acontecer.
Ainda insistimos em fazer valer.


-Marina Queiroz

12:26 p.m

Manhã de sábado?
Cama, minha companheira.
Tarde de sábado?
Não consigo abrir meus olhos,
Este sono interminável.
Noite de sábado?

Hum...noite de sábado, mais agradável impossível.
Sarau da Camarilha com direito a amigos, uma mesa cheia, cerveja a valer, cigarros, papinhos descontraídos, e é claro um espetáculo de apresentações incríveis. Parabéns aos amigos que organizam, anda cada vez melhor este sarau, estarei no próximo!!

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Abro meus olhos,
Nada enxergo,
Está tudo girando,
Tudo num movimento absurdo.

Pára!

Já é tarde para o pedido.
Com todas as forças que me restam,
Tento em um tolo movimento levantar,
Mas minha cabeça pesa demais,
Meu estômago me consome desastrosamente.

Pára!

Já não da mais,
A ressaca me alcançou de tal forma que nem sei se conseguirei me mover,
Me encolho na cama como um feto,
Tentando minimizar a dor que já está presente,
Sufoco um gemido agudo vindo de minhas entranhas,
Acho melhor não me mover.

Volto a dormir.
Droga, me atrasei para o trabalho!

Isso foi verídico, aconteceu nesta quinta-feira, mas mesmo assim fui trabalhar. Nesta mesma manhã desta quinta disse a mim mesma que não iria mais beber, devido a dor no meu estômago, cheguei ao bar na sexta dizendo a mim mesma que iria apenas tomar uma coca-cola, quando lá cheguei, meus amigos estavam com duas garrafas de cerveja sobre a mesa, rindo e degustando deliciosamente aquela maldita bebida.
O garçom, que já é conhecido, se aproximou, me cumprimentou e perguntou?
-O que será hoje?
Minha mente dizia; coca-cola, coca-cola.
-Um copo, por favor.
É, preciso trabalhar mais meu lado racional.

8.9.09

Feriado, é, meu feriado.



Eu esperava de tudo, menos um feriado tão bom quanto este, me sinto melhor, bem melhor!!
Tudo começou cedo, vovó me ligou anunciando que me aguardava para um passeio pelo centro. Lá fui eu toda empolgada, me arrumar e tudo o mais, quando chegamos, surpresa. Não tinha quase nada aberto no comércio, o teatro municipal está em obras e as ruas estavam pouco movimentadas..., quando eu achei que de fato o passeio havia ido pelo ralo, vovó querida me surpreendeu; entramos na rua Aurora com o Lg. do Arouche e lá foi ela me contando tudo o que havia vivido em sua infância, os lugares, prédio antigos, e toda aquela memória que eu tanto invejo e guardo, até que paramos em frente a Dulca, uma antiga doceria que fica ali por perto, (não me lembro o nome da rua) entramos, tomamos um delicioso café, comi uma torta de damasco que me transportou para décadas atrás, os tempos de meninice de minha avó, foi delicioso escutar aquelas histórias antigas e poder observar como as coisas mudam, é impressionante.



Terminamos nosso passeio andando pela República e seus arredores. Resolvemos voltar, afinal, já não havia muito o que fazer por lá. Saímos do metrô e fomos para a casa da minha madrinha, eu a amo, juro, mas não estava mais aguentando aquele papinho, urgh!!
Quando finalmente eu começava e me desesperar, o celular tocou, e um convite foi feito, confesso que a princípio fiquei empolgada, mas depois...
Era um convite para ir ao Hangar, meus amigos disseram que as bandas eram legais e bla blá blá, resolvi entrar no site e confirmar as bandas, das cinco que estavam na programação eu conhecia uma, e mesmo assim, sabia que a banda era uma porcaria. Pensei em desistir na hora, mas ao mesmo tempo não queria ficar em casa, e queria encontrar velhos amigos.
Tá bom, eu vou.
Descemos no ponto, e quando estávamos descendo a rua, minha visão realmente não tinha me enganado, havia uma porção desta nova raça; emos. Pois é, muitos deles por lá, e eu, eu sei lá, brochei no mesmo instante, mas já que estava lá, não iria voltar para casa...




Quando achei que estava tudo perdido, vi uma senhora vendendo cerveja. Uffa! Ela iria me salvar, fiquei feliz, o Lê finalmente bebeu comigo!! (risos)
Terminamos a nossa lata e resolvemos entrar, a banda de abertura, chama-se Falsones, e me surpreendeu, é uma boa banda até, divertido o embalo, já as outras duas que vieram depois..., prefiro nem comentar, a quarta foi a banda Rezet, (a foto acima) gostei bastante desta, baladinhas dançante se letras muito bonitinhas, até que estava agradável, depois de algumas garrafas de vodka e cerveja.
A banda final foi essa de emo que comentei no começo..., sem comentários, idem.
Mas no final tudo deu certo e foi divertido até.
Cheguei em casa quase a meia-noite, cansada, exausta, mas contente!!

Fui dormir tarde, acordei cedo, não fui à faculdade, mas tudo continua bem, ao menos.
O flyer acima foi das bandinhas que tocaram, eu só estou postando para ficar provado que as bandas eram de fato uma merda, salvando somente duas delas.
Já escrevi demais, ficou muito diarinho, mas é isso.
Bom início de semana, para mim é claro. :P


7.9.09

Facas Voadoras - 1:54

Quis ir à frente no assunto
Mas aí perdi o rumo
O problema é que eu não anoto suas idéias
E agora, que eu faço?
Mais três goles e já são quase duas
E hoje mesmo, eu entendo, eu me rendo
Que demais as suas idéias
E no trigésimo sétimo gole
Ninguém mais se espanta por tão pouco
Carregar cadáveres a esta hora?
Que diabos!
Nem parece má-idéia...
E o sol já vai sair, querida
Que tal um último gole para recomeçar o dia?
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É muito fácil se apaixonar por esta banda, o som é aquele típico rock dos 60, singelo, com batidas de uma bateria bem agradável, e o vocalista muito me agradou. (risos)

O fim de semana anda passando rápido demais, sem intensidade, sem muitas novidades, sem aquele up que eu realmente quero, mas mesmo assim foi muito bom, foi produtivo, me fez pensar a respeito de mil e uma coisas que há muito não cogitava. Acho que é isso.
Bacana este início de feriado.. (risos)
Piada interna, me perdoem..

4.9.09

3:40 p.m.

Semana corrida, louca, perversa em alguns momentos, mas, sobrevivi à ela. Trabalho, ok. Faculdade? faculdade? Pois é...
Não poderia deixar de citar a figura que vi hoje no ônibus.
Ele estava sentado antes da catraca, com uma mala de carrinho (essas de viagem), bermuda cáqui, camiseta em tons claros, e um chapéu estilo antigo, meio tropicalista que eu me apaixonei simplesmente. Ele tinha um olhar diferente, curioso, divertido até. E eu, como sempre boba, não conseguia parar de olhar para ele, e quando menos percebo, os dois em meio àquele ônibus lotado estão a se olhar, e trocar um sorriso breve, pois o meu ponto era o próximo. Não contente, desci do ônibus e olhei para seu interior, dei de cara com o moço olhando para mim, fiquei tão sem graça que chegou a ser engraçado até.
Ah...foi isso, meio sem graça eu sei, mas é porque não foi nada absurdo!!
Mas que ele era broto, ô se era...rs

Bom, ando meio sem criatividade, com sonhos um tanto quanto loucos, (o da noite passada foi bacana!) cansaço ao quadrado e início de gripe, espero que não a suína...rs.

Bom, o texto ficou uma bosta, estou chata, enfim, espero ter um fim de semana agradável e um feriado ainda melhor, até mais.

1.9.09

Somente velhas memórias.

Me transforme num rosto contente,
Me transforme numa face inocente,
Faça de meu sorriso doce encanto,
Faça de minha voz, eterno canto.
Ainda posso sentir o gosto do teu beijo apenas fechando meus olhos,
Posso me lembrar do seu cheiro com um rápido pensamento,
Posso ainda, me lembrar de você,
Em ápice de tormento.
E se após esta longa e tenebrosa tortura,
Lágrimas ainda insistirem em cair,
Se após esta loucura,
Minha tola memória insistir,
Em me desmembrar por completo,
Deixarei minha melancolia sair.
Deixarei todas as memórias doces e lindas irem embora,
Voltarem para algum lugar que ainda desconheço,
Voltarem para sua origem,
O meu interior,
Meu eu,
Voltarei a olhar para o horizonte sem nada a enxergar,
Voltarei para o "nada",
Sem "nada" a vislumbrar.
Marina Queiroz