20.7.10

You

Porque só hoje eu percebo que tinha uma idéia completamente distorcida do que é amar, do que é de fato sentir alguém, sentir-se bem por completo.
Porque eu pensava que tudo era de uma forma prática e realista, e hoje, dou risada, pois os sonhos e os pensamentos loucos só aumentaram.
Porque eu pensava que tudo seria estático, previsível até, e hoje, o turbilhão de informações e idéias vem e vão insanamente, e de previsível, não a nada.
Porque eu achei que enjoaria rápido de conviver com a mesma pessoa, e hoje, não consigo me imaginar em outro abraço.
Porque saudade era algo que eu mal cogitava, hoje, vivo em todos os momentos.

Porque amar me faz ficar muito gay, eu sei...(risos), mas me faz também muito feliz, muito completa, muito bem!
Porque estou boba e com saudades.
E porque ontem o seu boa noite me veio como um excelente calmante.

19.7.10

Ressaca

Hoje acordei com uma ressaca absurda...
Cabeça pesada,
Olhos sem querer abrir,
Desorientação.

Acordei com ressaca dos teus beijos viciantes,
Dos teus abraços que me cobrem por completo,
Dos teus sorrisos, que não enganam o menino que viverá sempre aí dentro,
De tuas palavras, onde tudo soa mais fácil,
Do teu olhar, onde por vezes me perco...

Acordei com lembranças do casulo, da bolha em que ficamos,
Acordei querendo ainda estar com você,
Querendo ainda, estar deitada ao seu lado,
Querendo ainda, te acordar com um beijo.

Acho que esta ressaca está me viciando aos poucos,
E eu?
Nem pensando nisso,
Estou apenas preocupada,
Em dizer que te amo, olhando em seus olhos, estando dentro de seu abraço, olhando para seus olhos ingênuos e atentos,
Sentindo esse cheiro que me embriaga.

Porque você me faz um bem...

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Porque domingo melhor não poderia ter sido, porque essa tosse, me irrita a cada minuto, e porque meu humor está bom {óó}.

17.7.10

Desabafo

Ainda sim, em vários momentos eu não sei o que pensar exatamente, ou como agir.
Ainda sim acho que estou sendo evasiva e boba.
Ainda sim acho que estou sendo chata e enjoativa.
Ainda sim, acho que deveria por vezes falar menos, muito menos.
Ainda sim, não sei o que escrever exatamente.
Ainda sim, nem sei se deveria estar escrevendo.
Mais um surto nervoso talvez [risos], mais uma chuva de pensamentos me amedrontando a todo momento.
Acho que é porque quando está tudo bem, bem até demais, sempre algo sem querer vem e te mostra para não criar falsa expectativa à respeito de um todo em geral.
Vem para mostrar que nem sempre se é aconselhável sonhar demais...
Mas qual é o problema em imaginar? Sonhar?
Não consigo ver muito ao redor destes ventos estranhos, mas posso sentir que são passageiros...
Eles podem voltar ao final da tarde, ou ao início da madrugada, mas não quero me apegar muito à isso, pelo motivo de que, a manhã sempre chega mais clara, e os ventos que outrora são gélidos, acordam menos densos e encobrem menos o céu, isso quando o fazem...
Palavras combinadas, imaginas, escritas...
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Porque as vezes imaginar incomoda...

15.7.10

Suspiro


Eu juro que tento entender certos paradoxos,
Alcançar um fio e ir puxando calmamente, à procura de mais uma pista,
Revelar o que de fato minha cabeça está a pensar,
Esquecer o pesadelo,
Caminhar entre as calçadas molhadas observando cada gota de chuva que cai,
Em seus diferentes lugares, com calma, com raiva, com melancolia.
Eu juro que tento acordar no horário, mas o botão do soneca pisca de forma encantadora,
E sempre acabo me atrasando alguns minutinhos,
Estou com uma ansiedade absurda, chego a temê-la ainda mais em alguns dias específicos,
Inda sim, quero que meu coração dispare mais algumas vezes, por que não?
Eu juro que tento não observar o modo como as pessoas se vestem ou se portam,
Mas torna-se impossível,
Pois esse é um dos mais divertidos passatempos,
E eu me divirto com a reação humana, o calor humano é intenso, intenso demais...
Evito certas palavras,
E juro ainda que quero me controlar com a fala, tagarelar é horrível!
Mas anda difícil, as vezes faz-se necessário ao ouvinte algumas delas.
Os meus olhos até que andam com visões interessantes,
Apesar do metrô lotado todas as manhãs,
Ainda terei de me acostumar com isso,
Mas pessoas são de fato seres estranhos, em todo seu mundo divertido e amargo,
Em todas suas emoções ardentes e secretas,
Em toda essa atmosfera dramática criada.
Ainda sim somos pessoas, somos seres. [somos?]
Ainda sim sentimos, cativamos.
Ainda sim enlouquecemos, amamos.
Ainda sim, existimos.
Por quanto tempo?
Eu já não sei mais.
Por que?
Me instigo à isso todo momento.
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Quase um mês sem escrever, textos que iam e viam, e eu nada. Os dedos estavam congelando perante o teclado, mas está aí, ao menos um pouco, um pedaço de uma perdição talvez [?], algo do gênero.
Nada de muito novo, a não ser acelerações estranhas no coração, e pensamentos mil, que talvez eu venha a revelar em próximos textos, ou não.
Enfim, final de uma semana que passou relativamente rápida, vontade de alguma coisa...