11.1.11

11:27 a.m

Minhas dúvidas são por vezes inerentes, inconsequentes, inocentes...
Pois já não sei o que falar,
Pois o 'não' está na ponta de minha língua e eu não sei o que dizer,
Pois meu estômago borbulha louco, como se algo quizesse me dizer,
Pois eu já nem sei mais o que fazer.

O pior é que minhas frases saem rimadas,
Meus gestos e minha língua ficam encurtadas,
E as malditas rimas, encurraladas.

Para com isso!!

Já disse que não sei rimar,
Minhas dúvidas exalam minha mente sem parar,
Meu inconsciente me afoga dentro deste...

Pronto! Fiquei sem rima!

Droga,
Não consigo parar de escrever,
Dúvida crescente não me deixa perceber,
O quanto afeta meus pensamentos,
Me deixa sempre à mercê.

Para! Vão embora rimas sem sentido,
Deixem-me fora disto,
Afastem-se de mim!

Enfim dormi,
Com mil e uma letras na memória,
Um sonho lindo,
E agora,
Estômago e me embrulhar.

Droga!

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Eu sei, eu sei...ficou bem sem nexo, até para mim, confesso, mas precisava desabafar algumas letras.
Meu erro é não saber dizer que preciso pensar quando necessito fazê-lo. E agora?
Merda.
Não quero começar o ano com mais dúvidas e incertas, mas acho que ambas gostam de mim.
É errado querer escolher algo novo?

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