20.5.10

-Dane-se, cansei de ser certinha. Não estou nem aí...
-Mas a minha namorada é ciumenta, e outra, vai ser foda depois...
-Vai rolar aquela coisinha chamada culpa na consciência, é isso?
-Sei lá, se é assim que você prefere chamar, tudo bem.
-Não quer mais então?
-Não é isso...
-Aha...acho que entendi.
-Hã?
-Me da um medo, que medo..., você me mandou essa música uma vez. Ela cantarolou.
-Faz tanto tempo, você ainda lembra.
-Lembro, lembro sim. E olhou para ele, apaixonada e curiosa.
-Não faz assim, eu namoro agora, não posso.
-Não vou mais insistir então, se é assim que você quer.

Ela se virou lentamente, um pouco desapontada, e começou a caminhar.
Menos de dois segundos depois, ela sentiu um aperto de leve na cintura, e se virou. Sem tempo de responder, foi invadida pelo beijo que agora, ele lhe dava, sem culpas ou pensamentos a mais.
-Mas e a sua namorada? Ela disse tentando recuperar o fôlego.
-Está no curso, e volta mais tarde.
-E a culpa?
-Que culpa?
Ela sorriu. E o beijou.
Ele, respondeu sem dúvidas.
E a tarde passou mais rápido, mais apaixonada, mais escondida.

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Brincadeiras geram inspirações, risadas e outras coisas.
Porque eu precisava escrever algo, sim soa um pouco bobo demais este, mas não me preocupo.
E sim, porque eu lembrei de suas brincadeiras e risadas que tanto me divertem.

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