28.5.10

23:32 may


São os pensamentos que tanto me absorvem,
Me alegram,
Me entristecem.
São os pensamentos que me levam a outra órbita,
Me tiram do chão,
Me jogam contra as paredes.
-Estas, que estão difíceis de visualizar.
São os pensamentos que me elevam,
Me confundem,
Me respondem.
-Alguma coisa resplandece.
E de pouco a pouco, de encanto a desencanto, de risadas a lágrimas nada hostis.
Vou me perdendo dentro deste mundo de incertezas, dramaticidade e elementos bizarros, extremamente bizarros.
Me perco em uma algazarra de cores, sabores, texturas, nem sei mais o que quero, como quero, com que intensidade.
Nem sei mais o significado do meu nome.
Lembranças, fisionomias, olhares, sorrisos, tudo confuso, tudo fora de foco.
Onde estou? Como estou? Onde vou? Por onde começo?
Nada de direções, nada de foco.
Corre tempo, tempo corre.
Olhos abertos, olhos vendados.
Tudo assim, em cima de incertezas e cansaço.
Sono, muito sono...
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Um sono indescritível me invade, não sei ao certo por quê, dormi horrores ontem, mas a cabeça pede, implora. Sexta-feira normal, sem expectativas de noite longa, conversas absurdas e sem vinho, sem vinho...
Esperando o amanhecer do sábado.

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