17.1.10

Domingo. Domingo[?]



De repente, num salto, ela se levantou, e com esforço abriu seus olhos, no mesmo instante, sua cabeça começou a pesar, e ela novamente os fechou. Minutos depois, vez uma nova tentativa, mas sem sorte. Mais alguns minutos, e com todo o esforço que lhe sobrara, os abriu, e olhou para o teto, onde viu a pintura de um desenho estranho, se sentou, ainda com dificuldade, e olhou para a cama, viu que estava somente com a roupa de baixo, e que aos pés da cama dormiam dois corpos que ela desconhecia.

Resolveu se levantar, sem acordar os dois estranhos que lá estavam. Ainda somente com as roupas de baixo, ela foi andando nas pontas dos pés até a porta, girou a maçaneta cuidadosamente e saiu.

Ao avistar o outro cômodo, algo a surpreendeu. Haviam corpos de conhecidos e desconhecidos agora, a sala, do pequeno apartamento, cheirava a jornal velho, uísque ainda mais velho, e café, café novo. Ela escutou um barulho, e seguiu este mesmo. Chegou a cozinha, e viu que a máquina do café estava ligada, o cheiro a invadiu, ela se sentou na pia, acendeu um cigarro, que ela tinha pego do bolso de alguém, e deu o primeiro trago, abaixando o olhar e observando suas pernas, que estavam realmente mais brancas ultimamente, porcelana até, estavam bonitas.

Foi pega de surpresa, quando subiu o olhar e viu um corpo parado à soleira da porta, era sua amiga, total e completamente descabelada, usando somente uma calcinha e uma camiseta muito maior do que seu tamanho. A amiga lhe abriu um sorriso malicioso, e ansioso ao mesmo tempo:

-De nada me lembro. E começou a rir baixo.

-Idem, de nada me lembro. E ela começou a rir junto.

A máquina parou de fazer barulho, o café estava pronto, elas pegaram dois copos, se serviram de café, ela, estava ainda fumando, sua amiga, a observava.

Minutos depois, as duas, nas pontas dos pés, procuravam por suas vestes, foi difícil a busca, mas encontraram tudo, as vestes, os pertences, e um moço alto, magro, de camisa xadrez velha e calça jeans surrada as observando.

A amiga, começava a vestir seu shorts, olhando diretamente para ele, ela, abotoava sua blusa, e se abaixava para pegar a calça jeans.

Ele, continuava a observá-las, a amiga, sorria graciosa e maliciosa para ele, ele respondia com o mesmo sorriso, ela entortava a boca.

A amiga, se aproximou do rapaz, o encostou na parede e o beijou, ainda com a braguilha do short aberta, ele, a beijou da mesma forma, ela, os observava, e se dirigia à porta.

A amiga e o moço ainda se beijavam, ela, abriu a porta e ao mesmo tempo sentiu algo segurar seu pulso, o rapaz a encostou na parede e começou a beijá-la, a amiga, sorria, com todas as intenções possíveis. Ela, sem se preocupar, começou a responder ao beijo.

A amiga, fechava a saia, e a puxava para fora do apartamento minutos depois, ela, saia dando risadas, a amiga, havia pego uma garrafa de uísque, as duas, desceram as escadas, seguiram para um caminho desconhecido, ela, já não queria mais um rumo, a amiga, acendia o primeiro cigarro da manhã, e as duas, num sorriso cúmplice, seguiram para um outro estranho apartamento, com desconhecidos, mas certamente, com diversão garantida.

-----------------------------------------------------------------------------------------------

Baseado num filme...rs. Acordei inspiradinha!!

Domingo quente, folhas de papel escritas, o quarto meio bagunçado, as unhas, pintadas de azuis, e milhões de idéias na cabeça. É o domingo está ficando divertido.

Nenhum comentário: