Serei obrigada a confessar,
Que quanto mais tempo passo pensando em realmente quem sou eu,
Mas me atrapalho,
Me confundo nas entrelinhas,
E tropeço em minhas crises de identidade.
Seria tão mais fácil
Se eu tivesse a oportunidade de fugir desses tais pensamentos,
Se eu simplesmente pudesse deixá-los ali,
Num cantinho qualquer,
E sair em busca de toda a loucura,
De toda a atitude,
De tudo o que quero fazer.
Venha comigo,
Me mostre o que me aguarda,
Me atire aonde eu não possa me enxergar.
Me deixe bêbada,
Drogada,
Com esses teus beijos perturbadores,
Alucinantes,
E quando perceber que já não sou dona de mim,
Me leve,
E me faça aprontar,
Me faça gritar,
Chorar,
Me atirar...
E quando eu não mas puder respirar,
Apenas se deite ao meu lado e espere amanhecer,
E quando você ver os meus olhos se abrindo,
Lentamente me conte tudo o que fiz,
Tudo o que disse,
E se depois de me contar tudo,
Eu te olhar descrente,
Repita tudo o que foi feito ontem,
Mas repita sem me beijar,
Ao menos tenha compaixão e me deixe sóbria,
E faça...
Tudo,
Tudo de novo.
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Um comentário:
o Johnys tem razão do carais esse texto!!!!
bjks amiga linda
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